A abertura, realizada na última quinta-feira [30.10], reuniu docentes, alunos e profissionais da Comunicação. Na oportunidade, uma das organizadoras do evento, Prof. Drª. Débora Tavares, agradeceu em especial à Rede Alcar e falou da importância da UFMT sediar o evento. "Esta é uma maneira de discutir a comunicação como ciência, promovendo e estimulando o pensar".
E foi com a conferência "Mídia e memória: 50 anos depois do Golpe" que o evento deu, formalmente, seu pontapé inicial. Em sua fala, a palestrante da noite, que é presidente da Alcar e professora-adjunta da Universidade Federal do Rio Grande do Sul [UFRGS], Maria Berenice Machado, traçou uma linha do tempo dos fatos mais marcantes da ditadura militar, a começar pelo golpe em 1964, até a reeleição da presidente Dilma Rousseff e o papel da mídia nesses 50 anos. "O golpe não foi só militar, foi também civil e midiático, pois contou com o apoio da sociedade civil organizada e da mídia".
O apoio da mídia neste período foi mostrado pela pesquisadora por meio de capas de revistas, matérias de jornais e anúncios publicitários da época. Maria Berenice ressaltou também a estratégia adotada pelos militares, que utilizaram as mídias para ganhar o apoio da população, em um contexto no qual a televisão era uma das principais formas de comunicação de massa. A propaganda também era bastante utilizada e tinha como objetivo restaurar a ordem interna e conquistar o prestígio internacional.
Para o publicitário Bruno López, o tema do evento é importante, principalmente em um contexto de recente período eleitoral. “Nós, como comunicadores, temos obrigação de saber como se deu o período da ditadura, principalmente para se ter uma referência do que acontece hoje e entendermos de fato o que é a liberdade de expressão”, destacou Bruno.
Por JULIA OVIEDO - do blog 6jorUFMT
Estudantes e profissionais da Comunicação acompanham o 1° dia de evento [Foto: Morgana Lemanski- 4° semestre/JOR] |
E foi com a conferência "Mídia e memória: 50 anos depois do Golpe" que o evento deu, formalmente, seu pontapé inicial. Em sua fala, a palestrante da noite, que é presidente da Alcar e professora-adjunta da Universidade Federal do Rio Grande do Sul [UFRGS], Maria Berenice Machado, traçou uma linha do tempo dos fatos mais marcantes da ditadura militar, a começar pelo golpe em 1964, até a reeleição da presidente Dilma Rousseff e o papel da mídia nesses 50 anos. "O golpe não foi só militar, foi também civil e midiático, pois contou com o apoio da sociedade civil organizada e da mídia".
O apoio da mídia neste período foi mostrado pela pesquisadora por meio de capas de revistas, matérias de jornais e anúncios publicitários da época. Maria Berenice ressaltou também a estratégia adotada pelos militares, que utilizaram as mídias para ganhar o apoio da população, em um contexto no qual a televisão era uma das principais formas de comunicação de massa. A propaganda também era bastante utilizada e tinha como objetivo restaurar a ordem interna e conquistar o prestígio internacional.
Profa. Dra. Maria Berenice [à esquerda] e profa. Ms. Marluce Scallope, uma das organizadoras do evento [Foto: Morgana Lemanski - 4° semestre/JOR] |
Para o publicitário Bruno López, o tema do evento é importante, principalmente em um contexto de recente período eleitoral. “Nós, como comunicadores, temos obrigação de saber como se deu o período da ditadura, principalmente para se ter uma referência do que acontece hoje e entendermos de fato o que é a liberdade de expressão”, destacou Bruno.
Por JULIA OVIEDO - do blog 6jorUFMT